A juventude sente a falta  de ídolos.Ou a juventude anda sem condições de reconhecer um ídolo verdadeiro. Motivo este que faz com que os  personagens que despontem na mídia,  mesmo sem  marcar sua aparição com atos e feitos relevantes,   mereçam admiração e a atenção dos jovens-...bem, só  deles  não, dos ditos experientes também.
Há uma corrida desenfreada em busca dos ”famosos" numa fabricação enganosa de  talentos,na canonização de falsos santos, na veneração de pseudo-deuses.
Para  ser celebridade hoje basta a carinha estampada na tela por algum tempo; celebridade não é mais o que os dicionários definem: reputação ilustre e estabelecida, notabilidade, renome.
Houve uma  total distorção dos valores, não sei se por conta da precariedade de informações da população ou se da real escassez de celebridades vivas.
Perguntem às pessoas quais os seus ídolos. Aposto que ficarão decepcionados com as repostas e começarão a entreter-se com o mesmo questionamento que tenho agora:  quais seriam as verdadeiras celebridades atuais? Creio que não conseguiríamos  relacioná-las nem apenas nos dedos da mão esquerda.
Que prevaleçam, então, a admiração pelos  nossos mortos célebres. Que a eles se voltem as nossas lembranças.   
Glória aos imortais! Salve, salve!
 
 
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