10 de dezembro de 2007


Nada
Maria da graça almeida

Perguntas azuis, respostas transparentes;
indagações sonoras, retorno mudo,
nem ao mesmo mero contato para a negação.
Nove, dez anos de espera...de ansiedade, de gelo na fervura,
da quebra do aparelho de som.
Silêncio absoluto.

Bobagem! O que é isso diante de, ainda,
um dia inteiro para viver?