22 de junho de 2013

Amo-te

Amo-te
maria da graça almeida

Antes de ti eu ignorava o sabor do amor
antes de ti não tinha motivos para conhecê-lo,
até que surgiste, não percebia a bonança exterior
tampouco o frescor amigo da brisa interior.

Despertaste em mim um sentimento
que enobrece a alma e acalma as inquietudes;
que me fortalece as virtudes e me embala
sob a melodia do aconchego e da ternura humana.

Incitas-me a usufruir a maneira de viver
como desde a tenra infância desejei;
deste -me o direito de optar pelas próprias trilhas,
tiraste a sombra da melancolia
que velava meu coração ansioso.

A calmaria que experimento no fundo do peito
devo-a a ti, porém sei que igualmente a devo a mim
quando permiti que a magia do teu amor
me envolvesse plenamente;
quando pressenti a resplandecência de tua aura;
quando me dispus a desfrutar de tua interioridade.

Amando-te, fiz por amar-me também
ao amar o sentimento de amor que habita em mim
e que ora, eterno, alimento por ti.
Amo-te.